AQUELES TEMPOS



Éramos dois pelos prados a correr
Confiantes, nada tínhamos a temer,
E obedecíamos com magnitude
Os caprichos próprios da juventude.


De mãos dadas, palavras esvoaçando
Em tom colorido íamos esboçando,
Um panorama nunca imaginado
O sonho do amanhã, concretizado.


Porém éramos aprendizes
De algo inexorável e cheio de opróbrio,
Que nos fez por tanto tempo infelizes.


Nova oportunidade, outros momentos
O mesmo amor, sazonado e sóbrio,
Sem a inexperiência daqueles tempos.

 

Clea Moore

 

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