Cara... Escancara!
De teu preconceito eu desdenho
Do desenho de um falso sorriso
Em lábios selados na fria aversão
Por não teres dos olhos o olhar presente
Não importa do refúgio feito uso
Em difuso pesar da desilusão
Tuas mãos rezam falso relicário
No precário choro de duas máscaras
Estimo da lágrima no reflexo
Criar do sexo em gozo do encontro
De desejos não fecharem da porta
Importa da noite acender janelas
Iguais estrelas que traçam destinos
De libertinos que fazem prazeres
Teus temores traem escusos sentidos!
Ramoore