Espelho nu...

 



Lanço do verso um talvez na noite
Sinto das linhas nascerem sinuosas
E do silêncio ouço de uma lágrima
Sem ver de antigas manhãs ditosas

Ando entre meneios de teus olhares
Busco do encontro feito passado
E da perda fico parodiando só
Sem ter de teus lábios o soluçado

Agitando das mágoas escondidas
Em papel de álbum de fotografias
Rasgo da memória quase gritando

Correndo de um lado para o nada
No pipocar de luzes feito grafias
No espelho vendo encruzilhada



Retrato de uma alma desconsolada!

 

Ramoore

 

 

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