Lua



Vaporizando pensamentos,
eis-me devota aos caprichos
crivados da emoção...
Noite morna, lua redonda
e inocente,
descendente de Antares.
O mundo pára, como que enlouquecido,
sem tempo para ver...
Esquecidos,
todos estão desta mágica aparição.
Está entre nós com magnitude e esplendor.
Derretendo corações...
Lua para os insensatos,
boêmios,
filhos de crédulos malásicos,
acostumados a postar-se em sua redenção,
os outros não conhecem esta proporção...
Cone dos desvairados,
nas mais variadas encadernações.
Lua dos perdidos,
das estradas...
sem a proteção dos croatas.
Krakovia, Wesake, muro de exclamações!
Lua da fêmea faminta do jaguar...
das enchentes...
das sombras,
do saber.
Vênus translúcida ,
retilínea curva do horizonte,
lua que enfeita meu viver.
O sereno beija meus olhos,
e pisco feliz...
como diáfana marroquina,
trazendo luz ao meu viver.
Leque tremulante de emoções,
assim estão os sentimentos
de uma lua que tem a forma de um coração...
No centro de toda emoção.


Geraldine Martha O Arata



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