Acácia


De minhas vidas em idas e vindas
Ao solo em solo cantar ilusões
Confesso dos olhos feitos berlindas
No castigo cego conhecer dos grilhões

Em angústias ressentidas da prisão
Quero do próximo estar próximo
Não sei se por acaso do sim e do não
Nos sentidos do fim ser tão íntimo

Intimidando a revolta dos pés
Em tropeços de mãos juntas na crença
Do que sou lembro na ação de quem és

No livre arbítrio igual criar raízes
Liberto a mágoa na esperança
Da flor da Acácia, traçar diretrizes!

 

Ramoore

 

Meu Jardim       Narciso

 

 

 

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Obs.

A Acácia é considerada a árvore da vida,

pois “suas flores cegam, as sementes matam

 e a cura está em suas raízes,

assim flores e sementes são o veneno, a raiz o antídoto”.