Epílogo



Com a tua partida, veio a dor,
A dor do mal de amor...
Infinita...Lancinante...
Entrou na minha pele,
Nas vísceras penetrou...
Eu que era tão feliz,
Aqui estou, cheia de dor...

Sombria e cruel,
Amarga que nem fel
A dor do mal de amor...
Seria uma dor somática,
Visceral, neuropática,
Desconforto, inquietação?
Não! Dor que mata, aflição!

Grave distúrbio o abandono,
Abandono de amor.
Agudo, catastrófico,
Sem cura, sem remédio.
Seria uma obstrução,
Dos sonhos dissecção?
Não! Ruptura do coração!

Meu coração sangrou
De tristeza e abandono.
Não tem jeito, infartou.
Vou pra UTI...
Vou morrer de tanta dor.
Não tem cura, nem remédio.
Cura...com teu amor...

Sylvia Narriman

 

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