Apresentar RAMOORE,
é sentir no espelho d´alma,
o orgulho maior da arte, da busca,
do encontro e do acaso.
Onde, às vezes,naufragando,
nadando contra a correnteza,
ou deixando, simplesmente a mente viajar.
É demonstrado que não importa a embarcação,
sentar
na proa, ou na popa.
O importante é sentir o azul com o azul,
o vermelho com o vermelho,
o verde com o verde,
o amarelo com o amarelo,
todos
escritos em preto no branco.
Quando nasceu,como cresceu, como ri,
como chora, ou como ama.
Qual sua idade? Seu sexo? Qual seu ganha pão?
Tudo isto não importa.
O poetar traz em verbos, portas, janelas,
alicerces, céus, mares, chuvas, sol
e fios de ilusões na arte da vida.
Dizer de fases, melhor não.
Elas passam, existem e retornam
nas marcas do rosto e no branco dos cabelos
(às vezes, em outras cores).
Assim, sem caixilho, ou molduras cibernéticas,
Desmistificando o ego egoísta,
que não
divide a vida em vida,
para outras vidas, um pouco de meu viver.
Renato Alberto Moore
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