Coral...


Submerso no azul, em mistérios do mar
Solto do peito, o ar do meu protesto
Na ausência do respeito à vida
De forma ressentida, em meus versos

Sem silenciar do Ser assexuado
No prazer doado, do corpo liberto
Na descoberta do belo, em procuras
De formas puras para compor poesia

Das cores desiguais dos esqueletos
Em amuletos da vida e da morte
Das pedras em flores, nascem rimas

Sem criar de sofismas em minhas linhas
Sinto do Coral, emudecida voz,
Que em nós, grita da agressão sofrida

E faz o Poeta, chorar da perda!

 

Ramoore

 

Voltar

 

Página Principal