REALEZA
 
Sublimando altivez,
demonstrando no traço marcado,
a eternidade
Que em procuras contínuas
e encontros evitados,
faz o homem cego,
Sempre no mesmo lugar,
parecendo sempre imóvel,
serena, em paz
E seus firmes alicerces que se movem solo adentro,
ocultam o ego
Acompanhando cada passo dado,
cada vôo planejado,
com sentido
Único de quem conhece e sempre marca na história,
a verdade
Tirando da ilusão,
o valete e a dama,
da manga,
o ás escondido
Jogando as verdes esperanças em vida,
na certeza de vitória
Vivendo em harmonia,
conhecendo e trazendo para o mundo,
segurança
Em mil braços,
finos e longos, grosso e curtos,
com e sem folhagens
Provocando o próprio ar,
brincando de dar formas,
sonhos de criança
Mitificando em si,
o caminho, a verdade
e o sempre eterno futuro
Traz em marcas do corpo,
figuras singelas, sinuosas e selvagens
Quando em cruz,
serviu de Luz ao distante mundo frio e escuro.

Ramoore

 

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