Tuas quimeras de amor...




Da tua falsa transparência na vida
Sempre marcada de teus desenganos
Mostras a fragilidade assumida
Em mitos mitificas os teus planos

Criando deuses sem pés e sem cabeça
Abraças sem braços da tua recriação
Em parto sem parir de tua presença
Gritas das dores sentidas na ilusão

Giras giro em fluxo desconexo
Subindo e vindo do rio sem leito
Procuras de tua erosão o reflexo

Lembras Narciso em tua premonição
Descendo dos céus sem ser eu o eleito
Choras e eu de saco cheio perco o tesão!

Ramoore

 

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