Verdade
Das mentiras em retoque ladino
Vejo do malandro ao pé do muro
No degrau olhando do mezanino
Feito ruínas em concreto obscuro
Na alquimia negra da manipulação
Em chulo matraquear da vil tramóia
Do desrespeito ao manducar do pão
Igual glutão sustentando paranóia
Entre Deus e o Diabo forja ter planos
De arquiteto sem teto na ilusão
Conta estrelas em conta de enganos
Do amanhã nascer o sol na colheita
Esquece da vida na ação e reação
Não sabe da esquerda ou direita
Sem mãos, vive da fome, sem nome!
Ramoore
Poema de agradecimento aos pedreiros,
que tentaram matar os sonhos de um
Poeta.
Mas, do Poeta, a ilusão é Infinda!