Meu Bougainville
O Bougainville da minha varanda
anda faceiro, usando e abusando
de seus dotes naturais; ventando,
exibe seus brincos encarnados...
Enquanto estou dormindo, ficas
pela noite de vigília; sonhas
vestindo túnicas de chamalotes.
meneias tua dança à luz do luar!
Quantas vezes te escutei a chorar
na madrugada, pelos namorados
perdidos! Ao sereno, suspiras tua dor!
Outras vezes te vejo sacudir alegrias!
Ah! meu Bougainville, de pulseiras
nos braços, esvoaças o teu sorriso
aos líquidos olhos do meu Namorado
propondo sonhos, cândidos e ousados!
Efigênia Coutinho