ERA
UMA VEZ, UMA CASA...
Tinha janelas pequenas,
portais enormes,
era uma casa pequena,
Ou ao menos, parecia do
tamanho ideal,
De outras casas que já vi,
havia algo de irreal
Sim, como em tantas outras
casas,
sentia-se em suas paredes,
Enxergava-se de suas
janelas,
O mais lindo e único eco,
Que nascendo do fundo de
seus alicerces,
trazia n’alma, o doce sabor
de vitória,
Conquistada em constantes
desafios
na construção do amanhã,
Coberta em sólido teto azul,
fazia em vibrações diversas
Meu caminhar pelo verde de
seus gramados
Na calmaria de meus
devaneios,
busquei a sombra
Sempre suave aos olhos
cansados de quem lê o passado,
Virando cada página do dia a
dia em rotina,
Sentindo em dádivas,
a vida alterosa de amores
Cai marrom,
cheirando a fumaça,
uma folha,
duas folhas...
E faz-se o outono em meus
pensamentos,
Talvez, eu deva trocar as
cortinas da janela,
Mudar as cores em cada
portal,
Fazer um sorriso maior.
Ramoore
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