Sem pretensões, apenas, escrevendo...
Sem deixar de lado as roupas sujas e amarrotas,
sem procurar compor da desigualdade,
sem marcar encontro com o saudosismo,
sem esquecer de que a arte existe por ser arte,
deixo nascer à vontade de dividir opinião,
de dar informação, de fazer valer o ideal através das palavras
e procurar crescer dando ao parto a partida
para que se faça valer o direito do ir e vir nas estradas das ilusões.
Não, somente, por iludir.
Mas, principalmente, por sentir da necessidade de criar a fonte da esperança.
Afinal, estamos no País das Maravilhas,
e mesmo sem ser a Alice,
ou seria a Emília?
Vou deixar a pena, sem pena do teclado,
correr solta pelo papel, ou pela tela de meus pensamentos,
sentir a liberdade suposta e a ser usada no propósito de passar à frente,
sem deixar de olhar para os lados,
todos os lados,
e buscar no aprendizado do tempo
o alicerce para a divulgação do livre arbítrio,
sem pretensões, apenas, escrevendo.
Ramoore
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