Eremita
Do barco no desembarque da deriva
De meus pensamentos revoltos no mar
Desço sem ouvir quimera nativa
Sinto do silêncio não incomodar
Em passos vagos quebrando lembrança
Lembro vadia vontade esquecida
Sem juras juro de minha descrença
Não fujo da pena ser merecida
Sigo nos braços do vento sem chorar
Vejo da porta fechar a luz do sol
No espelho do refletir um olhar
Deixo do corpo nu a mente vestir
Tirando do sal em banho de escol
Espero da noite a lua seduzir!
Ramoore
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