Água com açúcar...
Das lidas e relidas entrelinhas
Busco e rebusco cada esquina
No sentido ressentido da perda
Feito pernoite na noite em espiral
Sem voltas e reviravoltas mudas
Faço e refaço das letras em letras
Igual leitura de releituras nuas
No compasso de passos imperfeitos
De lado ao translado da loucura
Vejo e revejo poucas lembranças
Da não crença em descrença da ilusão
Firmo e confirmo de rosas e cravos
No coro em decoro de meu espanto
Conto e reconto falsos carneirinhos!
Ramoore
Voltar
Página Principal
|