Cardo
De espinhos em caminho de percalço
Evito do mal olhar de atravessado
No alquebrado andar de descalço
Em pés trôpegos no passo truncado
Preso na fuga da sina maldita
Igual sinuosa e funesta perjura
Da bruxa solta para quem acredita
E crê da crendice nascer à jura
Do alho por bugalho na barganha
Em conta maior do rosário cantado
Com a fé de quem afugenta da sanha
Na manha simples de esconder do fardo
Em encanto mal ficar desencantado
Ao refletir da cruz em Flor do Cardo!
Ramoore
Voltar
Página Principal
|