Estrelícia
No cuidado ao galanteio de querer
Fugir do simples flerte corriqueiro
Na vontade de olhares por inteiro
Vejo do sorriso no falso entreter
Das mãos a taça brindando promessas
No lenço branco em lábios com carmim
O encanto se faz em risos no sim
Da noite afugentar as lembranças
Ao quebrar das taças fazendo juras
De nossos desenganos esquecidos
Com iguais amantes não merecidos
Ficamos livres de tais amarguras
E presos soltamos nossos corações
Em novas mãos e novas emoções
Vindas em flor de nome Estrelícia!
Ramoore
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