Papoula




Na perda dos sentidos em sentidos
De teus encantos criarem meus prazeres
Feitos de ilusões dos amores proibidos
Em corpo de alma livre de pesares

No mistério do invisível bailado
Do corpo nu com olhares interiores
Sem enganos em planos do lado a lado
O ópio não traz medo dos viveres

Igual volta ao paraíso temer adeus
Das mãos dadas no vôo do escolhido
O gozo nasce de devaneios meus e teus

Em meio do meio risco ser esquivo
Ao desejo do amante pretendido
Na flor da Papoula fico nativo


E preso ao poeta, no criar entrelaço!

 

Ramoore

 

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