O Poeta e a Estrada....



Nas estradas sinuosas do bom poeta
Sem da ilusão fugir ao ciclo de elos
Na carruagem dourada de castelos
Sem muralhas a temer do déspota

Segue o bom poeta como ser imortal
No homem feito da sublime imagem
Traz os olhos em mira da miragem
Cresce do despertar entre o bem e o mal

Faz do tiro o retiro reiterado
No censo implícito ao ser comum
Lembra do verbo culto consagrado

Abre da cortina deixa da poeira
E com ares de direito sem ter um
Pára a carruagem divide a beira...
 

Ramoore

 

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