Sururu
De mãos dadas me solto na esbórnia
Em sobressalto de não ficar alheio
Desço do salto feito na paranóia
Do pé sem calço proclamar nome feio
Calço luvas da pelica mais fina
Em trejeitos de cínico menestrel
Conclamo dos anéis fugirem da sina
Na repetida ladainha de cordel
Vejo do bobo na corte sem corte
Não corto cantar minha indignação
Da emenda emendar sem mostrar norte
Volto do choro sem choro ao passado
Com Orlando Silveira pego na mão
Do Zequinha de Abreu, lado a lado
Cantamos choro na festa da teta!
Ramoore
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