Triângulo
Em minha vida de muitos caminhos
Paro em falsa encruzilhada ferida
No peito aberto do choro a sangrar
Da ilusão andando sem rumo seguir
Vejo o conflito do som frio contido
Em dor única do grito sem resposta
De seus anseios escondo meu querer
Na fuga em meio não ter mais razão
Duas vidas nascidas em único sentido
De almas nuas amando um só corpo
No acaso de base insólita na paixão
Sem culpa do caso de roupas usadas
Deixo na verdade do não vestir dois
A soma em realidade de um mais um
No oposto de uma reta marca o início
Do encontro proposto a ser cultivado
Olho com carinho o amor transformado
No ninho circular de sonhos e fantasias
Em magia única de corações no bater
Emoções sempre vindas em brisa suave
Procuro dos olhos a lágrima não vivida
Do sorriso puro de meu flerte inocente
Encontro e faço improviso do meu cantar
No aviso escondido de não ter pretendido...
Apenas!
Ser alguém,
que passou sem pertencer!
Ramoore
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