
No quarto de quatro!
Não sei de quantos e nem de quantas mãos
Na troca de par em pares trocados
Vêem do retoque o toque em vão
Como fresta de poucos cuidados
Feitos sombras assombrando do gozo
No cheiro de corpos mal coloridos
Do preto e branco em meio difuso
Na pouca luz de poucos escolhidos
Em sussurros quebras o desencanto
De minhas mãos com tuas mãos em carícias
Deixo dos pudores em qualquer canto
Na troca feita sinto teu contato
E aos pés beijados sem sevícias
Fujo da razão e fico de quatro!
Ramoore
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