Ah, eu me desculpo pelos copos quebrados.
A mão levantada, e os maus pensamentos.
Pelo não sacrifício, pela ausência.
Na necessidade da presença,
cansado estou da ilusão.
De fúteis mentiras,
desejos vazios.
A toalha jogo, não consigo sonhar utopias.
Sou realista hoje confesso.
Quero ter prazeres vãos.
Desejar a mulher da esquina.
Cobiçar coisas alheias.
Amar a mulher desejada.
Quero de vez em quando ser grosseiro.
Não um homem fabricado, um impostor.
Sou fraco, covarde, mas real.
Sou puro defeito.
Homem de pobrezas.
Sem nenhuma mentira.