Máscara Caída





Ah, eu me desculpo pelos copos quebrados.
A mão levantada, e os maus pensamentos.
Pelo não sacrifício, pela ausência.
Na necessidade da presença,
cansado estou da ilusão.
De fúteis mentiras,
desejos vazios.
A toalha jogo, não consigo sonhar utopias.
Sou realista hoje confesso.
Quero ter prazeres vãos.
Desejar a mulher da esquina.
Cobiçar coisas alheias.
Amar a mulher desejada.
Quero de vez em quando ser grosseiro.
Não um homem fabricado, um impostor.
Sou fraco, covarde, mas real.
Sou puro defeito.
Homem de pobrezas.
Sem nenhuma mentira.

 

Joca Faria

 

 

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