Resignação



De separar o joio do trigo sigo
No andar meio rebelado em pés sem rés
Crio trilhas em caminhos e ninhos
Firmo do passo testo sem cabresto

Cuido da vigília trazer afazer
Seguro presas entre das mãos tuas mãos
De dias sorrio correndo no rol do sol
Nas noites choro sombra que assombra

De lembranças mal queridas retidas
Fujo sina na vida que revida
Dos sentimentos em ações e reações

Sinto da saudade guardar idade
Igual marco em torno do retorno
Procuro na mente ficar ausente

Jogo da penitência em paciência!

 

Ramoore

 

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