Tulipa Negra
 



Do preto e o branco sem diferenças
Entre cores de vidas repetidas
No dia do dia de iguais esperanças
Da fé não esconder dores sentidas

De dúvidas e dívidas não ditas
Na incerteza a certeza é magia
Em almas gêmeas e nascidas benditas
Do sopro no verbo feito com poesia

Importa da porta ao universo
Em passagem da luz mostrar caminhos
De pés descalços no verso e reverso

Das mãos em toque nascem igualdades
No deslumbre de sonhos em carinhos
A Tulipa Negra traz felicidades!

Ramoore

 

Meu Jardim         Anêmona

 

Página Principal



OBS.

Quando as tulipas florescem a Terra fica muito feliz; esta lenda chega-nos de tempos muito remotos.

A felicidade existia no botão amarelo da tulipa, mas estava escondida de toda a gente

porque não havia poder algum na Terra que o conseguisse abrir.

Outrora, uma mulher que por ali passava levava o seu filho ao colo.

O menino saltou do colo da mãe, foi a correr para a flor e esta abriu-se!

O riso da criança fez o que poder algum conseguiu fazer, abrir a flor.

Desde então que se apresenta esta flor apenas às pessoas que são verdadeiramente felizes.

Há muitos poemas, desenhos e lendas acerca da tulipa na Holanda,

mas a mais interessante é uma história muito original.

Naquele tempo, as tulipas cresciam apenas na Holanda e eram muito caras.

Em alguns casos o preço equivalia ao de comprar uma casa ou até uma propriedade.

 Em 1634-37, por um bolbo de "Admiral Enkhusien" pagava-se 6000 guilders (moeda antiga da Holanda)

e 13000 guilders por um bolbo de "Semper Augustus".

É difícil de acreditar nisto agora, mas naquele tempo havia uma paixão tremenda por tulipas.

Os negros de Harlem queriam ter a sua própria tulipa preta e então pediram ajuda aos melhores botânicos do mundo.

O vencedor ganharia 100.000 guilders em ouro.

Foi uma tarefa difícil, mas após muitas tentativas conseguiu-se criar a tulipa negra.

No dia 15 de Maio de 1637, dedicada ao nascimento da tulipa negra,

iniciou-se uma procissão carnavalesca com pormenores muito particulares.

Muitos homens vestidos de negro traziam tulipas vermelhas, amarelas e laranja nas mãos,

outros levavam numa espécie de andor, um vaso com a tulipa negra que todos seguiam de forma muito solene